Na última segunda-feira, 19 de maio, o Ministério da Educação (MEC) assinou o decreto que institui a Nova Política EAD, trazendo novas diretrizes para os cursos superiores no Brasil. Com o objetivo de garantir qualidade após o aumento de matrículas online, a medida proíbe graduações como Direito, Medicina, Odontologia, Enfermagem e Psicologia de serem oferecidas 100% à distância. Assim, o foco agora é equilibrar tecnologia e prática presencial.
Primeiramente, nenhuma graduação poderá ser totalmente remota. Pelo menos 20% da carga horária deverá ser presencial ou em aulas ao vivo, com provas obrigatoriamente presenciais. Além disso, surge a modalidade semipresencial, ideal para áreas como saúde e licenciaturas, exigindo atividades práticas como estágios e laboratórios.
Os polos de EAD também ganharão mais estrutura, com internet estável e espaços adequados. “Queremos uma educação rica, mesmo a distância”, destaca o MEC. Portanto, a mudança visa proteger os estudantes e elevar o padrão do ensino. Com um período de transição de dois anos, quem já está matriculado poderá concluir seus cursos no formato atual.